domingo, abril 15, 2012

La Lys

Fomos algumas dezenas, neste sábado, entre portugueses e franceses, como todos os anos acontece, a saudar a memória de quantos combateram na batalha de La Lys, em abril de 1918. No cemitério militar português, em Richebourg, e no monumento aos soldados portugueses mortos, em La Couture, todos cumprimos um simples dever de gratidão e de respeito.

Faz muito bem, em particular em tempos difíceis, revisitar estes lugares, que nos ajudam a melhor entender o que significa ser português no mundo.


5 comentários:

anamar disse...

Quando andava na escola primária, ía-se colocar um ramo de flores ao momumento dedicado aos soldados da batalha de la LYs...

Ainda assim sera?
Isti acontecia na Figueira.

patricio branco disse...

estatua monumento que na sua base recorda a estatua na rotunda de entrecampos entre a republica, eua e campo grande.
Desconhecia que existia um cemitério português de mortos na g g.
é de facto util pensarmos o que foi, é e será ser português no mundo. para nos entendermos, claro, como dito no post.

Anónimo disse...

caro patricio branco

nao sei se a observacao do texto original nao sera num outro sentido,
um dos intuitos da participacao de portugal na primeira grande guerra foi o da preservacao da soberania nacional sob as colonias.


bem haja

Anónimo disse...

Infelizmente, parti atrasado de Paris e apenas cheguei por volta das 12.30. Mas ainda deu para ter uma boa história para contar.

Encontrei à chegada a Richebourg dois também retardatários, vindos da região de Versalhes. Perguntei-lhes se tinham vindo por terem tido família na Guerra. Não, responderam. "Então porque vieram?", insisti.

"Viemos porque isto é nosso".


--
Nuno Peixeiro

gherkin disse...

A Primeira Grande Guerra ficou conhecida pela maior chacina da História. A maior tragédia foi ignorar participantes como Portugal, país que, sabemos, perdeu avultado número de homens em proporção à sua população nacional, facto infelizmente irreconhecido pelos principais historidades daquele trágico acontecimento bélico. Assemelho-o à enorme e tamb+em pouco mencionada contribuição quer dos polacos como dos brasileiros ou ainda indianos, na II Grande Guerra Mundial! Cumprimentos, Gilberto Ferraz

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