terça-feira, janeiro 13, 2015

Linha da frente

É perfeitamente ridícula a polémica encetada em alguns blogues e imprensa sobre a "questão" do lugar do primeiro-ministro português no núcleo de políticos internacionais que se manifestaram em Paris. Alguns pretenderam ver na ausência do PM português da foto da linha da frente da manifestação um sinal de "desprestígio" ou se amesquinhamento a Portugal. É patético!

0 "Le Monde" que saiu há escassas horas traz quatro elucidativas fotografias sobre o esforço e os "truques" de Nicolas Sarkozy, durante o breve cortejo, para se aproximar da primeira (e mais filmada e fotografada) fila. Segundo o jornal, o antigo presidente, a "golpes de cotovelo" quase que conseguiu lá chegar, mas não teve sucesso. Foi Sarkozy no seu melhor...

Alguns políticos dão grande importância a estas "photo opportunities" e estão dispostos s atos ridículos para nelas figurarem, a todo o preço. Confesso que sempre tive um grande desprezo por esse tropismo de saliência protocolar, aliás comum a alguns (nem sempre medíocres) diplomatas.

Acho que Passos Coelho fez muito bem em não ter tentado "entradas de ombro" para surgir em maior evidência. À escala internacional ou europeia, há outros gestos bem mais simples que ele poderia fazer para não deixar mal a imagem de Portugal.

5 comentários:

Isabel Seixas disse...

Subscrevo incondicionalmente, aliás vi lá tantos incongruentes, como se os cidadãos europeus não conhecessem o humanismo praticado no dia a dia e o tipo de liberdade de expressão que promovem...

Pedro Marques Alves disse...

Claro que não se deve dar demasiada importância a esta questão,mas lá que diz muito da real importância que Portugal tem no Mundo hoje em dia, isso diz...e deixo o exemplo flagrante: o que raio estava o primeiro-ministro da Grécia a fazer na frente do cortejo? Era para o convencerem a cancelar as eleições do próximo dia 25 de Janeiro?

Unknown disse...

Vergonha é terem filmado os politicos numa rua interdita ao publico. Uma palhaçada baixa.

Anónimo disse...

Uma das razões pelas quais este país abriga um povo de frustrados é a mania das grandezas que temos. Mas porque raio é que um país pobre de 10 (nem isso!) milhões de habitantes havia de ser importante?!

Quando os tugas se convencerem de que não são "especiais", talvez possam ser um pouco felizes na normalidade.

Ass.: Catinga (sem paciência para fazer login)

Anónimo disse...

A fulana da Dinamarca é que é terrível! Foi na África do Sul, agora aqui...

Os EUA, a ONU e Gaza

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